Site do STF fica instável após divulgação de vídeo de reunião

Justiça trabalhista deve avaliar natureza da parcela CTVA, diz STJ

Instabilidade na rede

Site do STF fica instável após divulgação de vídeo de reunião de Bolsonaro

O site do Supremo Tribunal Federal chegou a sair do ar por alguns instantes na tarde desta sexta-feira (22/5), após o ministro Celso de Mello liberar a divulgação do vídeo de uma reunião ministerial no Palácio do Planalto.

Embora as páginas tenham voltado a funcionar, os links para download do vídeo e da degravação continuam fora do ar. A assessoria de imprensa do Supremo confirma a instabilidade, e diz que o site recebeu muitos acessos.

O decano do Supremo determinou a liberação do vídeo e da transcrição da reunião de 22 de abril do presidente Jair Bolsonaro com seus ministros no Palácio do Planalto. Apenas duas rápidas menções a outros países foram suprimidas.

Na reunião, Bolsonaro falou de pretenso plano da China de dominar o Brasil, envolvendo-se nos negócios do país. E mais: que o serviço secreto chinês teria agentes infiltrados nos ministérios. Pelo que Bolsonaro disse ter lido em algum lugar, espiões chineses estão trabalhando para entrar em licitações com o intuito de comprar “nossas empresas”.

Continuando, o presidente disse que se o comprador das “nossas empresas” fosse o Paraguai seria fácil tomá-las de volta. Mas, no caso da China — grande comprador de soja, carne e minério brasileiros — a dificuldade seria bem maior.

Outra menção ao Império do Meio, também suprimida, é de uma fala do ministro da Economia. Ao dizer que a China deveria lançar um novo Plano Marshall (plano de recuperação econômica da Europa, patrocinado pelos Estas Unidos, após a Segunda Guerra), Paulo Guedes atribuiu ao país a causa da pandemia, como algo premeditado.

Revista Consultor Jurídico, 22 de maio de 2020, 17h31

Compartilhe

Leia também: